“A IA está e vai ficar no epicentro dos eventos tecnológicos pelos próximos dez anos. É a tecnologia que carrega as promessas mais desejadas pelos gestores atuais: otimizar tempo, aumentar a produtividade e diminuir custos. Não por acaso, todos são desejos diretos ou indiretos de hackear o tempo.”
– Lisa Su, CEO da empresa de microprocessadores AMD.
Prepare-se para um futuro em que a inteligência artificial vai transformar a forma como trabalhamos e gerenciamos tudo!
Os gestores estão adorando isso, afinal, quem não quer ter em um futuro breve um “colaborador” que nunca dorme e sempre tem respostas?
Bom, vamos refletir sobre a frase da Lisa Su. Temos muita expectativa sobre os pontos positivos como a automatização de tarefas repetitivas, para que os funcionários se concentrem em atividades mais estratégicas, ferramentas que analisam grande volume de dados, para obter insights e melhorar a tomada de decisão e a automatização de processos para melhorar a eficiência operacional. Aqui a IA pode ajudar as empresas a reduzir custos e ganhar produtividade.
Mas, a implementação da IA levanta algumas questões jurídicas, sociais e éticas importantes, como a privacidade dos dados e o viés dos algorítmicos, que precisam ser abordadas de maneira transparente, a hiper-automação que pode levar à substituição de empregos, criando a necessidade de uma requalificação geral e no pior caso desemprego mesmo.
Outra questão é a dependência tecnológica, onde a confiança excessiva em sistemas de IA extremamente complexos, como os carros autônomos por exemplo, pode resultar em falta de habilidades humanas em casos de falha e questões de responsabilidade legal. De quem é a culpa no caso de um acidente com um carro autônomo? Do dono? Dos engenheiros que desenharam? Dos programadores? Da empresa que fabricou? Do governo?
Bem, por mais que as vantagens sejam evidentes em termos de eficiência e economia, é crucial que os líderes equilibrem esses benefícios com considerações éticas e sociais, garantindo que a IA seja usada de maneira responsável e inclusiva.
